Você já ouviu falar no Livro de Ouro do Copacabana Palace? Não é um livro comum — não tem enredo, capítulos ou personagens fictícios.
Mas tem histórias reais. E que histórias! Escrito por mãos famosas, ele guarda recados de Einstein, Madonna, Santos Dumont, Lady Gaga e muita gente que fez (ou faz) parte da cultura mundial.
Esse livro está guardado num dos hotéis mais famosos do Brasil: o Copacabana Palace, no Rio de Janeiro. O que o faz ser tão especial? Quem já assinou? O que escreveram ali? E por que todo mundo voltou a falar sobre ele agora?
Neste post, você vai descobrir tudo isso. Vamos abrir (figurativamente, claro) o livro de ouro do Copacabana Palace e espiar o que há lá dentro. E no final, ainda vou te indicar um romance incrível que vai te colocar no coração do Rio dos anos 1950. Curtiu a ideia? Então vem comigo!
O que é o Livro de Ouro do Copacabana Palace?
Vamos direto ao ponto: o livro de ouro do Copacabana Palace é um registro físico; sim, um livro de verdade, de papel grosso, capa imponente e guardado com todo o cuidado. E o que há ali dentro são mensagens reais deixadas por celebridades e figuras históricas que passaram pelo hotel desde 1923.
Imagine um caderno de visitas… só que assinado por gente como Albert Einstein, Nelson Mandela, Tom Jobim, Madonna e, mais recentemente, Lady Gaga. É isso. Uma coleção de agradecimentos, pensamentos, desenhos e até confissões escritas à mão.
O livro é mantido sob vigilância. Fica num cofre, em uma sala climatizada dentro do hotel. E não é manuseado por qualquer um; só com luvas, e por profissionais autorizados.
O motivo? Simples: ele é uma relíquia. Há quem diga que, se fosse vendido, poderia valer até R$ 8 milhões. Só que o hotel não tem planos de se desfazer dessa joia.
O Livro de OUro do Copacabana Palace é um documento da história cultural do Brasil – e, por que não, do mundo. Porque quando uma estrela deixa um recado ali, ela está dizendo ao futuro: “eu estive aqui”.
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Quem já assinou o Livro de Ouro?
Essa é a parte mais interessante. O Livro de Ouro do Copacabana Palace tem mais estrelas do que muito tapete vermelho. A cada nova visita ilustre, o hotel convida a pessoa a deixar uma dedicatória, e o resultado, depois de décadas, é um verdadeiro “quem é quem” da história moderna.
Tem gente de tudo quanto é canto e área. Vamos a alguns nomes?
- Albert Einstein passou pelo Brasil em 1925 e deixou sua assinatura ali.
- Santos Dumont, o pai da aviação, também está no livro.
- Walt Disney, sim, o próprio, escreveu uma dedicatória durante uma visita nos anos 1940.
- A Princesa Diana deixou um recado delicado durante sua passagem pelo Rio.
- Madonna, depois de seu show em 2024, escreveu: “Obrigada por cuidarem tão bem de mim”.
- Lady Gaga, após cantar para milhões em Copacabana, agradeceu o carinho do povo brasileiro.
- Tom Jobim, Nelson Mandela, Catherine Deneuve, o Rei Charles III (ainda príncipe na época)… a lista é longa e impressionante.
Cada página assinada tem um toque pessoal. Algumas são formais. Outras têm desenhos. Umas são emocionantes, outras bem-humoradas. Mas todas contam um pedacinho da história de quem passou por lá.
É como se o Livro de Ouro fosse um espelho do tempo, refletindo os grandes nomes que cruzaram o lobby do hotel mais famoso do Brasil.
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Por que o Livro de Ouro voltou a ser falado?
Você pode estar se perguntando: “ok, o livro é legal, mas por que está todo mundo falando sobre ele agora?” A resposta tem nome, sobrenome e mais de dois milhões de fãs gritando na praia: Lady Gaga.
Em maio de 2025, depois de um show histórico em Copacabana, ela se hospedou no Copacabana Palace e deixou um recado no famoso livro. Sua mensagem viralizou, não só porque foi simpática e cheia de gratidão, mas porque reacendeu a curiosidade sobre esse objeto quase lendário.
A dedicatória foi simples, mas cheia de carinho:
“Copacabana, obrigada pelos momentos que nunca esqueceremos. Agradecemos sua gentileza e vamos sentir saudades do povo do Brasil.”
E pronto. Bastou isso pra todo mundo querer saber: “Que livro é esse que a Lady Gaga assinou?”, “Quem mais já escreveu lá?”, “Será que dá pra ver?”, “Existem fotos das páginas?”. Assim, o interesse explodiu.
Esse tipo de exposição mostra como um objeto aparentemente simples pode voltar aos holofotes por causa de uma celebridade. Mas também revela algo mais profundo: adoramos coisas que registram a passagem do tempo. Ainda mais quando envolve alguém que admiramos.
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Um livro que não se lê; se imagina
O Livro de Ouro do Copacabana Palace não é feito para ser lido como um romance. Você não começa na primeira página e vai até o fim seguindo uma trama. Aliás, ele nem tem “fim”. A cada nova visita importante, uma nova página é escrita. Literalmente.
Mas aí está o charme: ele não é sobre leitura; é sobre presença. É sobre deixar um sinal de que você passou por ali. É quase como escrever seu nome numa árvore… só que com papel de alta gramatura, tinta de caneta elegante e vigilância 24 horas por dia.
E sabe o que é mais curioso? Mesmo sem enredo, ele conta muitas histórias. Uma mensagem de uma linha pode dizer muito mais do que um capítulo inteiro de um livro comum. Às vezes, uma assinatura tímida carrega décadas de contexto. Um desenho solto revela mais do que mil palavras.
Pensar no livro dessa forma muda nossa relação com ele. É uma espécie de cápsula do tempo cultural. Um “livro de visitas de luxo”, se você preferir chamar isso.
Agora, pare e pense: se te dessem uma página ali, o que você escreveria? Uma frase de impacto? Um agradecimento? Um rabisco? Uma lembrança? Pois é… talvez essa seja a parte mais legal de tudo isso: imaginar que, de algum jeito, a gente também faz parte dessa história.
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Uma recomendação de leitura para quem se interessou pelo Livro de Ouro
Se tudo isso te deixou com vontade de mergulhar no clima do Rio de Janeiro de outros tempos, tem um livro que é a escolha perfeita: Agosto, de Rubem Fonseca. E olha, essa dica não é à toa. O romance se passa em 1954, no auge da crise política que termina com o suicídio de Getúlio Vargas.
Mas Agosto não é só sobre política. É sobre uma cidade em ebulição. A trama acompanha um delegado que investiga um assassinato em meio a conspirações, tensões sociais, e uma atmosfera densa. Tudo isso com o Rio como pano de fundo.
Fonseca te leva pelas ruas do centro, pelos bares, pelos apartamentos de Copacabana, pelos bastidores do poder. E faz isso com uma escrita direta, intensa, cheia de ritmo. É um thriller, mas também é um retrato da cidade e de seus contrastes.
Se você ficou curioso com o que o Livro de Ouro do Copacabana Palace representa – o glamour, a política, os bastidores da fama – Agosto é uma leitura que complementa isso com maestria.
É quase como caminhar pelas mesmas ruas que aquelas celebridades cruzaram, só que com uma lupa de investigador nas mãos.
Adquira o livro Agosto, de Rubem Fonseca, para o Kindle ou na versão física, pelos links aqui do blog. Assim você apoia o trabalho que faço aqui no Estante Infinita!
Perguntas frequentes – O Livro de Ouro do Copacabana Palace
1. O que é o Livro de Ouro do Copacabana Palace?
É um livro físico mantido pelo hotel Copacabana Palace, no Rio de Janeiro, onde celebridades e figuras históricas deixam mensagens, assinaturas e dedicatórias desde 1923.
2. Quem já assinou o Livro de Ouro?
Pessoas como Albert Einstein, Santos Dumont, Nelson Mandela, Princesa Diana, Madonna, Lady Gaga e muitos outros nomes conhecidos internacionalmente.
3. Onde o Livro de Ouro fica guardado?
Ele é mantido em um cofre com controle de temperatura e segurança reforçada dentro do próprio Copacabana Palace.
4. Qual é o valor do Livro de Ouro?
Estima-se que, se fosse vendido em leilão, o livro poderia valer até R$ 8 milhões, devido à sua importância histórica e cultural. Mas o hotel não tem intenção de vendê-lo.
5. O público pode ver o livro pessoalmente?
Não. O livro original não é exibido ao público, mas em algumas ocasiões o hotel exibe réplicas ou reproduções de páginas selecionadas em eventos especiais.
6. Por que o livro de ouro voltou a ser notícia?
Porque Lady Gaga deixou uma mensagem recente no livro após seu show em Copacabana, o que gerou grande repercussão e despertou a curiosidade do público.